Cada vez mais tenho convicção de que um dos maiores obstáculos da humanidade para a busca do equilíbrio é a “comunicação”… e isso se aplica tanto para a vida pessoal, mas principalmente, para a vida profissional, considerando que passamos uma grande parte do dia no trabalho.
A comunicação pode ser uma ação que vai desde uma fala simples e clara até um discurso profundo e complexo. No entanto, também é importante destacar uma outra forma de comunicação, que é a “comunicação não verbal”. Esta pode ser expressada por meio de um gesto ou simplesmente um olhar que, por sua vez, pode ter um impacto muito positivo ou, na pior das hipóteses, ser devastador… eu diria até, “fulminante”.
E quanto à era da informação, como fica a comunicação? Em princípio parece ser o campo ideal para a disseminação e compartilhamento das informações e do conhecimento, porém é preciso estar atento aos “ruídos” que insistem em camuflar o real sentido do que se quer comunicar podendo provocar interpretações equivocadas e desastrosas. É quando o emissor transmite a informação e o receptor a recebe, muitas vezes como “verdade absoluta”. Neste caso é preciso muita cautela de ambas as partes, mas especialmente na emissão, pois aquilo que você emite pode ter repercussões positivas ou não. É essencial que o emissor esteja consciente da sua responsabilidade, pois, em algum grau, ele é um influenciador, um formador de opiniões. De modo igual, quem recebe a informação também deve estar atento no sentido de saber “filtrar” o que pode ou não agregar valor para a sua vida.
Para finalizar essa reflexão acerca das consequências que a comunicação pode causar em nossa vida, trago um trecho escrito por Ruth Bebermeyer, que sabiamente nos alerta que “palavras são janelas ou paredes…elas nos condenam ou nos libertam”.
Foto: Pixabay/Gerd Altmann
